Como médica especialista em endocrinologia, hoje compartilho informações essenciais sobre o tratamento não medicamentoso da Doença Hepática Gordurosa Metabólica (DHGM). Esta condição, que afeta quase 25% da população mundial, merece nossa atenção e cuidado.
O que é a DHGM?
A DHGM é uma doença hepática multifacetada, associada a distúrbios metabólicos e cardiovasculares, como obesidade, resistência à insulina, hipertensão arterial, dislipidemia e diabetes tipo 2. Seu impacto na saúde é significativo, mas há esperança e estratégias eficazes para enfrentá-la.
A Jornada do Tratamento Não Medicamentoso
1. Mudanças no Estilo de Vida (MEV)
Perda de Peso: A redução do peso corporal é fundamental. Mesmo pequenas perdas, como 3% a 5% do peso, podem melhorar a esteatose hepática. No entanto, para reduzir a inflamação e estabilizar a fibrose, almejamos perdas maiores, em torno de 5% a 7%12.
Alimentação Saudável: Uma dieta equilibrada, rica em fibras, antioxidantes e ácidos graxos saudáveis, é crucial. Evite alimentos ultraprocessados e priorize frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras.
Atividade Física: O exercício regular melhora a sensibilidade à insulina e promove a saúde hepática. Caminhadas, natação, ioga ou dança – escolha o que lhe traz alegria e movimente-se!
2. Acolhimento e Suporte
Compreendo que enfrentar uma condição de saúde pode ser desafiador. Por isso, estou aqui para ouvir, esclarecer dúvidas e oferecer apoio. A DHGM não é uma jornada solitária; estamos juntos nessa busca pelo bem-estar.
O Futuro com Esperança
A DHGM é uma oportunidade para transformação. Ao adotar mudanças positivas em nosso estilo de vida, podemos influenciar diretamente nossa saúde hepática e geral. Lembre-se: cada passo conta, e você não está sozinho nessa caminhada.
Dra Luana Casari
Endocrinologista e Metabologista
CRM 122.397/ RQE 45.065
Referências:
Sociedade Brasileira de Hepatologia. Consenso da Sociedade Brasileira de Hepatologia para Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica. Acesso em 17 de abril de 2024.